quarta-feira, 1 de junho de 2011

Trilha da Virada - Baixada 02/01/2011


Manhã do dia 2 de Janeiro chuvosa, 8h em ponto saímos do 1° Ponto de Encontro para a Trilha da Virada onde encararíamos a Baixada super molhada. Eu e Marluci no Vermelho, Robson e Paulo da Bike no General e Alcir e Bia no Trovão Azul.
No caminho, perguntei ao Robson pelo rádio, qual o motivo de tanta lentidão, se estávamos indo para um funeral. No 2° Ponto de Encontro encontramos Walter no seu JPX PickUp e Paulo do Farelo em seu Troller Farinha Dona Benta, desprovido de pneus, guincho, ferramentas e Zequinha.
Seguimos para o 3° e último Ponto de Encontro onde encontraríamos a galera do Rio e Ray(mundo) e Cristina no Vitarinha Valente.
Do Rio, vieram: Alexandre do Ilha e Denise na Toyota ex verde, agora branca, Fernando e Kátia VitaraBravo, Tico, Teco e Tatiana nos Trollers.
Um pequeno atraso de 40 min por conta das trocas de pneus do Ray(mundo) e pronto. Comboio em movimento.
Entramos na trilha e logo no início percebemos que a coisa não seria fácil. Muita lama e charcos no ínicio e tivemos o primeiro problema onde Ray(mundo) em seu Vitarinha Valente, porém careta, ficou atolado na lama e precisou da ajuda do VitaraBravo para sair.
Logo em seguida foi a vez do Paulo do Farelo em seu Troller Farinha Dona Benta, desprovido de pneus, guincho, ferramentas e Zequinha que agarrou em uma vala e com pneus AT’s carecas nem reza braba pra sair. Foi preciso da ajuda do Walter que acabou ficando também. Sobrou para a alma bondosa do Alexandre do Ilha que em uma manobra resgatou o Walter e o Farinha Dona Benta da mesma valeta.
A frente, erosões e muita inclinação lateral fez a galera subir o trecho com muita seriedade e direção bem técnica.
Em uma outra parte bem complicada, Robson ficou “engastalhado” em 2 pedras e o comboio teve que parar para poder ajudar. Retiradas algumas pedras do caminho, foi a vez de todos subirem e a coisa não tava boa não. Subida bem escorregadia, erosões enormes deixaram o trecho bem complicado. Kátia Vitara Bravo assumiu o controlo do Bravo, pediu para sairmos da frente que lá vinha ela. Apertou todos os botões do painel e mandou bronca. Escorrega aqui, derrapa ali e passou sem dificuldade, inclusive disse que vai envelopar o Bravo de rosa pink. Perdeu Fernando!!!!!!!!!
Enquanto a parte final do comboio subia as erosões escorregadias, os primeiros chegaram ao ponto alto da trilha. Uma travessia de riacho que não estava lá até as últimas chuvas caírem. Robson, Fernando Bravo, Tico e Teco abriram um caminho para podermos atravessar. Foi aí que a coisa ficou feia mesmo. Lama que ia até os joelhos deixou a coisa muito complicada.
Robson como era o 1° a passar nem teve muita dificuldade, mas o segundo carro seria o Alcir, que ao entrar no riacho, foi afundando igual a um Tatu. Não teve jeito não.....guincho e patesca para tirar o Trovão Azul que em um determinado momento ficou parecendo até um frango pendurado no matadouro.
O grupo achou melhor os jeeps com guincho passarem para o outro lado e resgatar a galera sem guincho. Doce ilusão........a barca do JPX PickUp do Walter agarrou igual a cola superbonder (agora sei porque o nome) no riacho de tal maneira que nem 2 guincho e patesca conseguiram levá-lo para o outro lado da margem. O jeito foi traze-lo de volta, executando outra manobra de guinchos e patescas.
Fernando Bravo sacou uma patesca linda linda, mas ainda bem que a galera da Jipenet não viu, seria o fim para ele.
Estava ficando tarde e Denise e Alexandre do Ilha estavam pensando em abortar a trilha e voltar, pois Denise tinha que trabalhar, afinal, alguém precisa trabalhar. Paulo do Farelo em seu Troller Farinha Dona Benta, desprovido de pneus, guincho, ferramentas e Zequinha gostou da idéia de voltar, a coisa tava ficando feia pra ele.
Em um rápido plebiscito, nós resolvemos ficar e tentar, enquanto Alexandre do Ilha, Denise e Paulo do Farelo em seu Troller Farinha Dona Benta, desprovido de pneus, guincho, ferramentas e Zequinha voltaram.
O problema agora era tirar a barca vermelha de dentro do rio e traçar outra estratégia.
Depois de várias porradas de traseira e mais um pára-choque de PVC quebrado, a barca também ficou na posição frango pendurado no matadouro e depois de muito trabalho saiu do rio totalmente sem bateria e sem alternador.
Troca bateria daqui e dali, todos resolveram voltar, pois já estava muito tarde e a chuva estava querendo cair com vontade e o cansaço e a fome já eram visíveis em todos.
Retorno com muita emoção, quase tive um dedo quebrado pelo volante do vermelho, que um gelo gentilmente doado pela família Bravo deixou o dedo anestesiado.
No retorno, o que era uma subida escorregadia com erosões, se transformou em um tobogã super divertido de descer.
Uma bela foto para selar mais uma aventura do Serra Azul com os amigos, despedida e a chuva parecia que estava esperando sairmos da trilha para cair com vontade.
Fui acompanhando Walter até a Lagoa para não deixa-lo sem iluminação na subida. Uma última cerveja e casa........puxa, como eu queria chegar em casa, tomar um banho quente, comer e dormir.........
Obrigado pela presença dos amigos Alexandre do Ilha e Denise, Fernando e Kátia VitaraBravo, Tico, Teco e Tatiana nos Trollers....SÃO SEMPRE BEM VINDOS!!!!!
Só tenho uma coisa pra falar(Monique)........QUEM NÃO FOI PERDEU!!!!!!!!!!!!!!!!!!
[ ]’ já pensando na próxima, 

Foto do final da Trilha.

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